quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Estratégia da Lingua Portuguesa - Chineses

É disto que falo constantemente. E S T R A T É G I A A L O N G O PRAZO.
Os chineses estudam o mundo, estudam Geopolitica, estudam formas de chegar a todos os objectivos que pretendem. Neste caso o objectivo é chegar a Angola, Brasil e quem sabe ao imenso Mar de Portugal. O pensamento pequenino nunca fez ninguém grande. Assim como as estratégias de curto prazo nunca levaram ninguém longe.
Tal como nós se apenas pensarmos no curto prazo iremos querer apenas Ter. Quando adquirimos Conhecimento queremos Ser.

"O vice-ministro chinês da Educação, Hao Ping, desafiou a Universidade de Lisboa (UL) a duplicar nos próximos anos o ensino do português na China. " Fonte: OLP

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Objectivos Nacionais Permanentes e Conjunturais

Temos como objectivos nacionais permanentes:
 
" 1. A sobrevivência nacional, com independência e soberania;
2. A preservação e defesa da identidade nacional [da distintiva cultura de uma Nação];
3. O desenvolvimento, com progresso e bem-estar dos nacionais;
4. A defesa e a valorização da sua condição marítima(...);
5. A Liberdade de acção dos órgãos de soberania livremente eleitos, o regular funcionamento das instituições democráticas e a realização das funções e tarefas do Estado"
 
E Objectivos nacionais conjunturais:
 
"1. Correcção dos desequilíbrios financeiros, de forma a restaurar a credibilidade externa e a preservar a coesão social, reforçando, simultaneamente, a autonomia e a capacidade de acção externa do país;
2.Adopção de politicas que materializem a recuperação económica e o crescimento sustentado;
3. Correcção de vulnerabilidades e excessivas dependências que limitem aspectos vitais da soberania e da independência nacional, ponham em causa a coesão nacional ou cerceiem a liberdade de acção do Estado na defesa dos seus interesses e objectivos;
4. Valorização da condição atlântica do país e «ocupação efectiva» da sua plataforma marítima, através da investigação cientifica, da exploração dos recursos e da defesa;
5. Consolidação e ampliação da rede de alianças e parcerias estratégicas e económicas que possam contribuir para melhor gerir ameaças e riscos originados no exterior e impulsionar o potencial estratégico nacional, para atingir mais rapidamente os objectivos anteriores;
6. Preservação de uma defesa militar autónoma de natureza dissuasória e defensiva, evitando riscos de perda da solidariedade dos parceiros, da coesão da segurança colectiva e da identidade nacional;
7. Racionalização e rentabilização de recursos, mediante o desenvolvimento de capacidades civis e militares integradas." *
 
* FONTOURA, Luís - Segurança e Defesa Nacional um conceito estratégico. p.23
 
 
Parece-me que existem objectivos conjunturais que sobrepõem os permanentes. Apesar de vivermos numa "fase excepcional" tenho algumas duvidas se a cada legislatura não são interrompidas estratégias definidas por um governo anterior. Será que não temos algo a aprender com os orientais que definem estratégias a longo prazo e depois vão fazendo pequenos ajustes "conjunturais" e não apenas para levantar a bandeira do "fui EU que fiz isto?!".
Além disso receio que se não conseguirmos ter a "bênção" de poder haver neste grandioso mar a hipótese de explorar combustíveis fosseis, os recursos serem escassos para garantir a "soberania" da enorme plataforma continental que se avizinha( falando apenas do Mar).

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

PORTUGAL - Um só POVO


 
 
Um só Povo

Portugal foi todo ele, a partir do Condado Portucalense, como que feito de “colagens” sucessivas que o foram expandindo planeadamente primeiro para sul, para abarcar os portos de Lisboa e Alcácer, e a seguir para o Algarve, já num evidente propósito de aquisição de litoralidade e de atlanticidade, reforçadas mais para as Ilhas, que lhe conferissem melhores condições geoestratégicas e económicas de viabilidade. A opção atlântica começou logo com o primeiro Rei, e foram depois Portugueses de todas as parcelas que a prosseguiram para destinos só por eles julgados possíveis para tao pequeno povo. Foram todos contactar com povos e civilizações de paragens longínquas, lançando as sementes do mundo ocidental, de cuja segurança Portugal, no seu todo territorial e no seu valor humano, continua a ser reconhecido como um elo vital. Os outros países da Europa limitaram-se a explorar, mais tarde, e à custa de interesses portugueses, os caminhos que estes já haviam aberto.

O Papel dos arquipélagos, mais acentuadamente o dos Açores, foi importante nos Descobrimentos e no que deles decorreu, pelo apoio moral e logístico de grande utilidade para os difíceis regressos dos navios de vela dos mares do Sul a Lisboa, dados os largos bordos a que os ventos contrários predominantes os obrigavam. Não admira que o mesmo apoio tenha sido procurado por navegadores europeus que se lançaram cobiçosamente no caminho da bravura e da tecnologia iniciado pelos Portugueses e também pelos que se limitaram à pirataria no Atlântico Norte. A própria carreira das Américas foi oficiosamente aberta por um dos muitos aprendizes estrangeiros da Escola de Sagres, o celebrado Colombo, o qual, segundo Gago Coutinho, aportou às Caraíbas, e não ao continente norte-americano que os portugueses já conheciam. As presenças estrangeiras nas Ilhas e os cruzamentos dai decorrentes repetiram o que acontecera no Condado, onde a “desiberização” individualizante teve como um factor muito importante os contactos frequentes e íntimos com os mesmos povos marítimos do Norte da Europa e até com piratas de outras paragens. Daí que a Historia dos Portugueses de todas as parcelas, que começou realmente no Condado, seja indissociável. Portugal não tem Ilhas nem minorias. Portugal é Continente e Ilhas, e um só Povo.

Virgilio de Carvalho

Estratégia Global e subsídios para uma Grande Estratégia Nacional

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Emprego no estrangeiro para portugueses

Porque emigrar faz-nos pensar no "peixe que não sabe que existe a água" porque nunca saiu dela
Porque não vejo a emigração como revolta contra o meu país
Porque vejo a emigração como algo normal
Porque nos vejo como cidadãos do mundo
Porque emigrar não significa perder identidade
Porque emigrar não significa um "voltar de costas" à Pátria
Porque emigrar é para pessoas que se conseguem superar
Porque emigrar pode significar uma nova experiencia e não por falta de oportunidades(nacionais)
Porque emigrar exige um conhecimento e um crescimento de nós próprios
Porque emigrar é sair da zona de conforto


 
Porque ADMIRO e muito aqueles que foram e são capazes de o fazer.

 


http://emprego.comoemigrar.net/

 

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

A vida como o Sonho não tem horário laboral nem pós-laboral

Custa-me muito dizer "Não posso" inumeras vezes. Há comentários, há opiniões, há criticas e a unica coisa que peço é compreensão. Eu estou aqui! Mas nem sempre posso estar aí. Faço o caminho caminhando com um sonho à vista, porém faço-o, atento aos meus Amigos. A vida como o sonho não tem horario laboral nem pós-laboral.
Estamos juntos.

O texto que me motivou a esta escrita:

Não conheço ninguém que tenha conseguido realizar os seus sonhos e alcançar os seus objectivos, sem que tivesse sacrificado Sábados, Domingos e Feriados, pelos menos algumas centenas de vezes.
Da mesma forma, se quiser construir uma relação sólida de amizade com os seus filhos, terá que se dedicar a isso. Vai precisar de força para todos os dias superar o seu cansaço, tirar tempo para ficar com eles e deixar de lado o seu orgulho e comodismo no sentido de os fazer felizes.
Se quiser manter um casamento feliz, romântico e gratificante, terá que investir tempo, energia e sentimentos nesse objectivo.
O sucesso é construído à “noite”, isto porque durante do “dia” você faz aquilo que todas as pessoas normais fazem.
Mas, para obter resultados diferentes da maioria das pessoas, vai ter de ser especial. Se fizer as mesmas coisas que a maioria faz, obterá os mesmos resultados que a maioria das pessoas obtém.
Não se pode comparar à maioria das pessoas se quer ter sucesso, pois infelizmente, a maioria das pessoas não são um modelo de sucesso.
Se quiser atingir um meta especial ou um grande objectivo, terá que estudar no período em que a maioria está a descansar. Terá que planear o seu futuro e criar estratégias enquanto a maioria está a navegar na internet ou à frente da televisão. Terá que trabalhar enquanto a maioria está de férias.
A realização de um sonho depende apenas da sua dedicação pessoal. Mas existem pessoas que acreditam que os sonhos se realizem por magia, porém esquecem-se que a magia é a arte da ilusão, e a ilusão não tira ninguém do paradigma onde está, na maior parte das situação a ilusão é o combustível que leva ao fracasso.
Quem quer alcançar os seus sonhos, arranja um meio. Quem não quer alcançar os seus sonhos, arranja uma desculpa.

                                                                                                                                  Roberto Shinyashiki